sábado, 16 de julho de 2011

O NOVO CÓDIGO DE LIS


INTRODUÇÃO

Lis é um Centro Planetário¹ cujas características podem ser expressas em palavras simples e claras: devoção entrega e amor. Essas três palavras guardam em si todo um universo ainda desconhecido, e mesmo inimaginável para nós, humanos da superfície da Terra.

O nome Lis possui três letras. Simboliza a Trindade. Ademais, expressa a polaridade feminina do planeta. O Centro Lis revela, de maneira especial, a energia da Mãe do Mundo², hoje conhecida como Mainhdra. Por intermédio de Lis, Mainhdra manifesta-se tanto como poder solar de materialização, como consciência universal criadora e criativa: o universo dos Anjos e Arcanjos.

Em que difere Lis dos demais Centros Planetários? Uma qualidade especial, de pureza essencial que a mãe do Mundo aí depositou. Uma qualidade feminina que molda e transforma a consciência material, conduzindo-a à essência universal e  cósmica de Amor-Sabedoria que conhecemos como Samana³.

(...) A Irmandade de Lis cumpre uma tarefa especifica com as energias suprafísicas que esse centro Planetário disponibiliza. Lis é uma emanação da consciência criadora da Mãe do Mundo (...).

(...) E, como dádiva do Alto, quando este livro sendo finalizado, o grupo recebeu uma breve e clara mensagem de Mainhdra, que transcrevemos a seguir.

Que, com gratidão e simplicidade, possamos acolher as Suas palavras.

Paz a todos os seres
Artur

Lis é como uma flor delicada.
As pétalas protegem o seu núcleo.

Quem chega ao núcleo de Lis
Descobre que sempre esteve lá.

A pureza não é um dom nem uma virtude,
é um estado essencial.

Clamo hoje por Meus filhos que dormem
e não ouvem Minha Voz.

Chamo mais uma vez e não me canso.
A flor se abre para todos
e o perfume absorve os medos.

O amor é a chave, e a pureza, a condição.

Para que entrem, abro caminhos, retiro obstáculos
e coloco Meus filhos diante do Criador.

Despidos de medos e envoltos em amor,
saberão como agir.

Assim os acompanho e os acompanharei.


  
(...) Nossa falha como humanidade, ao nos dirigirmos a esses lugares  sagrados, tem sido procurar extrair suas energias curadoras para uso próprio e sob condições por nós imaginadas. Raramente nos abrimos incondicionalmente ao universo para que Ele opere milagres em nos, a sua maneira e a seu tempo.

Quando vamos a locais sagrados para usufruir e não para dar, não nos integramos às leis universais; permanecemos na superfície dos fatos, não ativamos nossa essência, não transcendemos a lei cármica, não irradiamos  cura para o planeta. Assim, permanecemos presos a fenômenos e à cura física, enquanto a verdadeira cura, proporcionada por Lis e pelos demais Retiros e Centros Planetários, é a cura do ser, que ocorre em todos os planos e advêm de uma ampliação da consciência.

É pelo amor e pelo perdão que poderemos ser redimidos; então, verdadeiramente curados. De outro modo, a energia de cura — se dissipa e não interioriza.

Por isso somos permanentemente chamados a rever nossa atitude, nas mínimas situações. É a atitude que determina o contato com os Retiros suprafísicos — isto temos que ter bem claro. Podemos estar fisicamente na gruta de Lourdes, beber da sua fonte e banhar-nos em sua água, e nem por isso sermos tocados pelas fontes internas de Lis. Vemos, portanto, quão diferente seria a situação do planeta, se distinta fosse a nossa atitude, como humanidade (...).

LIS E A MISERICÓRDIA

(...) A vida espiritual não é uma vida agradável ao pequeno eu... A vida espiritual é uma vida agradável a Deus. Portanto, não são os poderes humanos que devemos buscar, ainda que revestidos de tarefas espirituais. É o poder de Deus que deve habitar em nós e agir por nosso intermédio.

Na aspiração sincera dessa busca, podemos nos perguntar: Até quando nos permitiremos ser tomados pela obscuridade que sutilmente encontra caminhos e veredas em nossa consciência.

Sabemos, que o pequeno eu deve ser transcendido e absorvido em núcleos mais internos da consciência. Mas o que sabemos da alma? O que sabemos da mônada? O que conhecemos do Plano Evolutivo?
A vida divina não pode chegar à dimensão material por meias medidas ou por indefinições. O caminho de Deus é claro e reto. Como nos libertar da tibiez?

Somos contatados por representantes de uma Irmandade que permeia a vida no cosmos. A Terra é um planeta laboratório que passa por transformações profundas, inimagináveis para nosso entendimento de terceira dimensão.

Nessa reflexão, podemos nos perguntar: importamo-nos realmente o que se passa no planeta? Em que grau nossa consciência se ocupa do que está além da nossa comodidade?

Saciamos hoje a nossa fome? Saciamos a nossa sede? Quantos irmãos morrem famintos no mundo? Em que grau percebemos que somos uma Unidade?

Lis emana Raios de Misericórdia, juntamente com os Espelhos de outros Centros Planetários. Misericórdia: benção sagrada que provem do Coração do Universo. Podemos percebê-la? Como perceber a magna oportunidade que agora temos?

Bastaria que seres despertos assumissem sua condição de intermediários entre a Irmandade e a humanidade, para que muitos fatos no planeta mudassem de rumo. Existem Leis superiores que estão preparadas para serem ativadas aqui, em nossa dimensão.

Mas onde estão esses servidores? Onde estão aqueles capazes de se doar incondicionalmente e irrestritamente?

Existem, sim, colaboradores devotos, e sinceramente doados ao que compreendem do Plano Divino.
Mas onde estão os que deveriam morrer para si e renascer na Luz?


Misericórdia, Misericórdia.
Invocam os Anjos e os Arcanjos

Misericórdia, Misericórdia.
Canta a terra, a água, o fogo, o ar.

Misericórdia, Misericórdia.

Fluido divino, preenche os espaços,
Vertido do cosmo,
Reluzente estás.

Misericórdia, Misericórdia.
Liberta as almas, eleva o espírito,
Sagrada vivencia dos que ousam amar!

Misericórdia, Misericórdia.
Traze paz á Terra
A consciência espera o despertar
Em Cristo és
Em cristo estás.


ORAÇÃO AO REINO DE LIS

Lis,
caminhamos como  espelhos
que se ascendem em oração

Lis,
somos seres da Terra
servindo à humanidade

Anjos do Reino de Lis,
revelai à humanidade
Vosso fraterno amor

Anjos do Reino de Lis,
encontrai os caminhos para
a descida da redenção.

Anjos do Reino de Lis,
abri as portas
para o Reino Celestial.

Anjos do Reino de Lis,
levai cada consciência
até o trono do Criador

Anjos do Reino de Lis,
uni-vos a nós
e a humanidade em oração.

Anjos do Reino de Lis,
acendei cada núcleo
no fogo da transformação.

Anjos do Reino de Lis,
revelai-nos Vosso Reino,
que nos conduz
ao perdão.

Anjos do Reino de Lis,
descei à Terra
o amor do Redentor.
Reino de Lis,
Ascende-te em nosso interior

Reino de Lis,
acompanha-nos
em nosso caminho
à evolução.

Reino de Lis,
Leva-nos
a Presença de Deus

Reino de Lis,
Abre Tua porta para
o encontro com Mainhdra,
nossa protetora para
este tempo de transição.

Reino de Lis,
acende os Espelhos
e irradia Libertação.

Assim seja.


Glossário:

1.CENTRO PLANETÁRIO: núcleo suprafísico que recebe energias primordiais do Cosmos e as irradia para toda a Terra. Pode abrigar, em si, civilizações evoluídas, bases operativas, templos de cura. É a sede de trabalho das Hierarquias da Fraternidade Branca.

2. MÃE DO MUNDO: a consciência-Mãe uma das emanações do trino poder criador, universal e cósmico. Revela-se na Criação por meio das qualidades femininas. É a expressão do Terceiro Aspecto Divino: Inteligência Ativa. A Mãe do Mundo  é a manifestação dessa Consciência-Mãe em âmbito planetário.

3. SAMANA: Entidade cósmica, expressão máxima em nosso universo da energia do Amor-Sabedoria, o Segundo Raio ou Energia Crística.

4. MAINHDRA: É uma ampla consciência que atua em âmbito universal. Na Hierarquia planetária desempenha a função de Mãe do Mundo. Viveu sobre a Terra como Maria, mãe de Jesus. Projetou-se como a Virgem, em Lourdes (França, 1858), em Fátima (Portugal, 1917) e em outras manifestações mais recentes. Juntamente com Samana, é – por excelência – canal da misericórdia para a vida terrestre.

Trechos extraídos do livro:

O NOVO CÓDIGO DE LIS
Artur (Frei da Ordem Graça Misericórdia)
Páginas: 13,14,15,16,56,57,89,90,91,92,141,142 e 143.
Irdin Editora – 2011

Este livro e o livro GUIA PRÁTICO PARA ORAÇÃO PLANETÁRIA é uma proposta de aprofundamento para este momento planetário.

Para maiores informações acesse:

Este livro pode ser adquirido.
.
Site oficial do Trigueirinho :





sábado, 28 de maio de 2011

NÓS E AS MÁQUINAS



NÓS E AS MÁQUINAS

Vínhamos refletindo a respeito do cuidado que devemos ter com os objetos e equipamentos disponíveis para a realização das tarefas que nos cabem em Figueira. Percebíamos que o contato com os objetos podia transmitir-lhes certa luz, desde que feito com a consciência elevada. Muitos de nós já tínhamos vivido a experiência de reconhecer em um computador, em uma geladeira ou em um carro a viva resposta aos tratos que recebiam do grupo. Essas máquinas pareciam absorver nossas energias e, mesmo pareciam colaborar com a realização dos trabalhos conforme os projetos do Alto.

Assim, às vezes paravam de funcionar quando algo não ia no rumo certo e, tão logo nos corrigíamos, voltavam à atividade. Inúmeras vezes no demos conta disso, com muita gratidão.

Mas em um período de especial conscientização sobre a nossa correta atitude para com as máquinas, veio-nos à memória um trecho de Dorothy Mac Lean, autora do livro A comunicação entre Anjos e Devas*. Ela revela, ali, os contatos que chegou a estabelecer com habitantes dos mundos sutis, alguns deles atuantes em máquinas, em geral consideradas objetos sem vida.

Dorothy vivia em grupo na Escócia, próximo a Elgin. Descreve o seguinte: “Tínhamos adquirido nossa primeira máquina impressora, uma litográfica de segunda mão para a impressão offset que passara muito tempo desprezada em um departamento do governo local. Não sabíamos operá-la, e freqüentei um breve curso em Edimburgo para aprender.

Quando voltei, tentei pôr em pratica meus novos conhecimentos com a ajuda de Pete, um membro do grupo que gostava muito de máquinas de todos os tipos e que na época era o nosso perito em manutenção. Mas, com o mau estado da impressora e nossa inexperiência, tudo o que aprendíamos era por tentativa e erro, e toda tentativa parecia acarretar novo erro enquanto buscávamos imprimir nossa primeira edição.

Aos poucos, Dorothy e Pete se deram conta de que aquela máquina tinha o seu próprio modo de ser e que era suscetível à forma como era tratada.
“Certo dia, percebemos que a máquina não tinha relacionamento só conosco, mas também com outras pessoas que entravam na sala.

Reagia violentamente a um indivíduo em particular, expelindo tinta ou papel em todas as direções sempre que ele se aproximava. Pete e eu pensamos, então, sobre a possibilidade de haver devas encarregados de máquinas.”

Ao consultar seus instrutores internos, Dorothy foi informada de que havia certos seres nas máquinas, uma espécie de cruzamento entre humanos e devas, seres que tinham simpatias e antipatias. Aquela máquina desenvolvera uma rabugice humana, devido ao abandono a que fora relegada, e estava muito sensível. Dorothy foi então instruída a não se dirigir a ela com ares de superioridade. Conscientizou-se de que, embora em nível material as máquinas possam parecer um monte de roscas, parafusos e outras peças de metal sem vida, em níveis superiores estão unidas ao reino dévico e são serviçais. Restava-lhe polarizar-se no nível adequado ao lidar com elas.

Se elevamos a nossa consciência ao tratar com as máquinas e utensílios em geral, atendemos com mais solicitude às suas necessidades materiais e assim nos dirigimos com mais verdade à vida Única. Essa é uma pratica a ser aplicada a tudo. Devemos estar atentos a isso, pois é comum que mesmo com os nossos semelhantes deixemos de lado o principal. Costumamos ver a manifestação externa de alguém, limitada, e acreditar que seu ser se resuma a isso. Esquecemo-nos com freqüência da centelha divina que nos anima a todos...

Quando entramos em correta sintonia com o que nos cerca, quando nos sentimos livres para perceber a vida dos seres humanos e a das espécies da natureza, a vida dos ambientes e a das máquinas, ficamos mais aptos à cooperação com cada um desses elementos. E, se o fizermos para a gloria de Deus, entraremos em um fluxo de energia infinita, e tudo dará certo.

A Comunicação com Anjos e Devas
Dorothy Mac Lean
Editora Pensamento

 Trecho extraído:


Sinais de Figueira

Nº 4 página  - 8
Janeiro a abril de 2004




domingo, 8 de maio de 2011

AS DIFERENÇAS ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


                                                             
  Autor desconhecido


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.




sábado, 2 de outubro de 2010

CROP CIRCLES Mensagens para estes tempos* - Francine Blake


CROP CIRCLES
Mensagens para estes tempos*
por Francine Blake

Desenhos extraordinários de grande complexidade são diariamente encontrados em plantações de vários tipos de vegetação. Esse fenômeno ocorre em âmbito mundial, principalmente na Inglaterra, nos meses de verão. Nos países nórdicos, os padrões circulares são vistos no gelo e na neve, e até desertos podem receber algumas belas formações. Elas são lindas, trazem em si significado e chegam com muita insistência; então, por que quase não há resposta do público? Durante muitos anos, os Crop Circles receberam pouca e  inapropriada cobertura por parte  da Imprensa. Isso pode ter sido porque eles se encontram muito distantes da compreensão da maioria das pessoas ou porque são vistos como desafios por pessoas de mente estreita. Em todo caso, a falta de informação por parte da mídia deve-se à ignorância sobre os fatos.

O assunto Crop Circles não é uma questão de crença; eles existem no mundo físico e nós podemos visitá-los, tirar fotos, pegar amostras de plantas e de solo e fazer com que sejam examinadas por cientistas. Para a maioria das pessoas  ver algo através de um poderoso microscópio é um modo válido  de se determinar se há diferença  entre uma planta que está em pé e outra que está dobrada no solo. Milhares de espécimes de plantas que faziam parte dessas  formações foram enviados a laboratórios e as análises mostraram que eles foram submetidos a uma energia que incluía plasma: suas sementes não germinam da mesma forma que as sementes normais e produzem plantas  diferentes. Os espécimes de outras plantações ou os encontrados em desenhos feitos pelo homem, encomendados pela mídia ou por outras  instituições, não apresentam esses resultados.
                         
 Amostras de terra dos Crop Circles também foram analisadas de modo semelhante, indicando que as áreas foram atingidas por algum tipo de energia poderosa como um raio, que mudou sua composição tão radicalmente que as culturas subseqüentes nesses locais foram afetadas durante anos. Não importa quão fantásticos sejam esses resultados, estamos no campo dos fatos, não da crença. Além disto, a geometria dos Crop Circles é precisa e refere-se a símbolos antigos, de todas as antigas tradições. Entretanto, não são em geral réplicas exatas, mas sim ponto de partida para a linguagem simbólica que unifica o conhecimento antigo com avançados conceitos científicos, dando-nos uma nova compreensão, mais apropriada para os nossos tempos. Ela pode ser decifrada, e a mensagem assim conseguida é importante para a humanidade de hoje.

Em geral, os Crop Circles são encontrados ao redor de lugares considerados sagrados por nossos ancestrais e Avebury, em Wiltshire, é a área mais ativa de todas. Há mais de trinta anos eles são documentados e apresentam uma evolução estudada, com temas específicos desenvolvidos durante as estações do ano em que eles aparecem. Desde 1980, mais de seis mil desenhos foram registrados em bancos de dados por todo o mundo. Isso é de fato impressionante. Alguma consciência está fazendo tudo para chamar nossa atenção.”

*Texto escrito originalmente em inglês.

Um livro sobre CROP CIRCLES

Com estudos sobre Artes, História Antiga e Zen-Budismo, Francine Blake encontra-se bem preparada para tentar desvendar o significado por trás dos Crop Circles. Descobriu o assunto em 1989 e dois anos depois entrou para o Centro de Estudos dos Círculos nos Trigais em Londres. Em 1992, mudou-se para Wiltshire, de modo a estar perto das formações. Fundou o Grupo de Estudos de Wiltshire e é uma das principais organizadoras da Conferência anual sobre Círculos nos Trigais, na cidade de Marlborough. É também editora da revista The Spiral. Após estudar, fotografar e catalogar os Crop Circles por vinte e um anos,

Francine acaba de escrever um livro sobre o assunto, que logo estará disponível. O livro é um profundo estudo crítico sobre os Crop Circles, no qual ela explica o motivo da escolha dos locais feita por eles e narra a história do fenômeno desde 1980, inclusive com provas científicas de seus efeitos sobre plantas e solo. Apresenta descrições sobre as famílias de símbolos, suas linhas de evolução e os significados dos desenhos. O livro detalha as implicações inerentes à manifestação dos desenhos e para onde eles estão nos levando. Além disso, contém muitos eventos não registrados e é fartamente ilustrado. Um livro para estes tempos.

 Trecho extraído:
Sinais de Figueira
Nº 20  página.  12.
Abril a Junho de 2010
Irdin Editora

CD de Trigueirinho que amplia este tema:

- NA ÉPOCA DOS CROP CIRCLES

Maiores informações sobre livros e CDs de partilhas:
http://www.irdin.org.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2010

ORAÇÃO PELO PLANETA TERRA - VÍDEO

ORAÇÃO PELO PLANETA TERRA



ORAÇÃO PELO PLANETA TERRA
                                     Amara Antara (Marlene)

Misericordioso Senhor!
Senhor de Toda a vida
É tempo de Misericórdia
É tempo de conversão de almas

Eu me ajoelho a Vossos pés e
Peço:

Tente Misericórdia deste Planeta tão lindo, mas que está sendo destruído por seus filhos.

Misericórdia, Senhor!
Pelo Reino Mineral, que os homens, em sua ganância desenfreada, o destrói, apenas por vaidade e lucro.

Misericórdia, Senhor!
Pelo Reino Vegetal, que é devastado pelas queimadas, pela extração da madeira e modificado geneticamente.

Misericórdia, Senhor!
Pelos mares que suportam testes nucleares e outros de todas as espécies, apenas para subjugar seus filhos.

Misericórdia, Senhor!
Pelo ar que respiramos, carregado de fumaça, químicas e todo tipo de venenos.

Misericórdia, Senhor!
Pela Mãe Terra que, sufocada com bombas, escavações, lixos e maus tratos, se mantêm a Teu Serviço, incansavelmente.

Misericórdia, Senhor!
Pelos rios de águas cristalinas que se transformam em correntes sujas e fétidas.

Misericórdia, Senhor!
 Pelas guerras insanas que alimentam a indústria da morte e da destruição, tudo em nome de poder e lucro.

Misericórdia, Senhor!
Pelas crianças abandonadas que nascem do ventre materno em meio ao lixo e nas calçadas.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são abandonados nos orfanatos e nas ruas, pela irresponsabilidade humana.

Misericórdia, Senhor!
Pelos pobres abandonados que sentem fome e frio.

Misericórdia, Senhor!
Pelos pobres de espírito que têm tudo e não têm nada.

Misericórdia, Senhor!
Pelos idosos e necessitados abandonados em asilos e nas ruas.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que os abandonam impunemente.

Misericórdia, Senhor!
Pelos jovens que, por não conhecê-lo, sucumbiram às drogas, vícios e crimes.

Misericórdia, Senhor!
Pelos governos e governantes que fogem das responsabilidades e promessas feitas em palanques.

Misericórdia, Senhor!
Pelos seres dizimados somente por ter etnia e crenças diferentes.

Misericórdia, Senhor!
Por nossa indiferença pelos abandonados à própria sorte.

E, finalmente, Senhor!
Misericórdia!
Pelo Reino Animal, que, assim como os outros reinos, não tem como se defender da insanidade humana.
Tente misericórdia desses nossos irmãos de jornada que sem poderem defender-se  sofrem diversas agruras nas mãos dos chamados humanos, na verdade desumanos.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que estão nos matadouros amedrontados sem saber o que fizeram para merecer a morte em nome de uma alimentação balanceada.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que estão nas granjas sem ver a luz, sem poder seguir o curso natural da vida como ciscar, cantar e aninhar seus pintinhos debaixo de suas asas.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são perseguidos e mortos sem misericórdia nos mares azuis que nos legaste, agora manchados de dor e sangue.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que suportam alimentos e bebidas em seu delicado estômago (foie gras), em nome de requinte e sabor.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são apartados de sua mãe na tenra idade para servir de alimento aos que se dizem humanos (baby beef/carne de vitela)

Misericórdia, Senhor!
Pelo que, através do sofrimento, em circos de dor e horror, divertem aqueles que deviam protegê-los.
Misericórdia, Senhor!
Pelos que, para divertir os homens, sofrem em rodeios.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que enriquecem os homens, há séculos, em touradas.

Misericórdia, Senhor!
Pelos animais que sofrem e morrem na farra do boi.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são treinados para duelar com seus próprios irmãos em rinhas, até a morte.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que carregam o peso do mundo nas costas.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são mortos em laboratórios em nome de pesquisas vãs.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que sofrem nos laboratórios de vivissecção

Misericórdia, Senhor!
Pelos que são assassinados em altares religiosos em Teu nome.

Misericórdia, Senhor!
Pelos animais caçados apenas por esporte e status.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que sofrem pelo anzol em morte lenta.

Misericórdia, Senhor!
Pelos animais silvestres que perderam seu habitat.

Misericórdia Senhor!
Pelos animais que são escalpelados vivos em nome da moda e beleza.

Misericórdia, Senhor!
Pelos pássaros em seu canto triste em gaiolas, para deleite dos seres humanos.

Misericórdia, Senhor!
Pelos animais domésticos que:
São abandonados à própria sorte ao nascer, nas esquinas ou mesmo são mortos, afogados, apenas pelo fato de terem nascido.

Misericórdia, Senhor!
Pelos que tiveram um lar, mas que, ao envelhecer, são abandonados à própria sorte.

Misericórdia, Senhor!
Pelos doentes nas ruas e vielas.

Senhor! Em meio a tanta dor e sofrimento impostos por seus filhos, eu peço:

Tende Misericórdia, Senhor!
De nós, que nos esquecemos da Mãe Terra e de todas as maravilhas que o Senhor nos legou.

Misericórdia, Senhor! 
Para conosco, que estamos aqui para amar, cuidar e sermos guardiões de Tua Criação.

Misericordioso Senhor!
Eu acredito que toda a Criação, seja humana ou não humana, representam a Tua face.

Misericórdia, Senhor!
Misericórdia, Senhor!
Misericórdia, Senhor!




quinta-feira, 1 de abril de 2010

SEXTA-FEIRA SANTA - Gibran Khalil Gibran





SEXTA-FEIRA SANTA
                                                                        Gibran Khalil Gibran

Hoje, e em cada sexta-feira Santa, a humanidade acorda de seu sono profundo e, em pé ante as sombras do século, olha através das lágrimas o  Monte Gólgota para ver Jesus crucificado em sua cruz...

Mas assim que o sol se põe, a humanidade  volta a ajoelhar-se perante os ídolos que se erguem sobre todos os montes.
Hoje, guiados pela recordação, as almas dos cristãos dirigem-se de todos os cantos do mundo às cercanias de Jerusalém para contemplar uma sombra coroada de espinhos, que estende os braços até o infinito e penetra, através do véu da morte, as profundidades da vida.

Mas, mal as cortinas da noite tenham descido sobre o palco do dia, os cristãos voltam a deitar-se à sombra do esquecimento, embalados pela ignorância e a indolência.

Hoje, e em cada Sexta-Feira Santa, os filósofos abandonam suas grutas escuras, os pensadores, seus eremitérios frios, e os poetas, seus vales de quimeras, para se reunirem numa alta montanha e escutarem, calados e reverentes, um jovem dizer de seus assassinos:

"Pai, perdoa lhes porque não sabem o que fazem".
Mas, mal a quietude tenha apagado os ruídos do dia, os filósofos,  pensadores e poetas voltam a envolver suas almas nas mortalhas de livros gastos.

As mulheres distraídas pelo brilho da vida, apaixonadas por jóias e vestidos, saem hoje de suas casas para ver a mulher dolorida, de pé frente à cruz como uma árvore flexível frente às tempestades do inverno.

Os jovens e as jovens que se deixam levar pela corrente da vida sem saber aonde vão, param hoje um instante para contemplar a Madalena lavando com suas lágrimas o sangue que mancha os pés do homem erguido entre a terra e o céu.
Mas, quando se cansam desse espetáculo, desviam os olhos e continuam seu caminho entre risadas.

Num dia como este, todos os anos, a humanidade acorda com o despertar da primavera e chora pelos sofrimentos de Cristo; mas, depois, fecha os olhos e se entrega a um sono profundo.

A humanidade é uma mulher que se deleita em se lamentar pelos heróis do séculos.

Se fosse homem, regozijar-se-ia pela sua grandeza e suas glórias.

A humanidade vê Jesus o Nazareno nascendo e vivendo como um pobre, ofendido como um fraco, crucificado como um criminoso, e chora-o e lamenta-o.
E é tudo o que ela faz.

Desde há dezenove séculos, adoram a fraqueza na pessoa de Jesus, conquanto Jesus fosse um forte.

Mas eles não compreendem o sentido da verdadeira força.

Jesus não viveu como um covarde, nem morreu sofrendo e queixando-se.

Viveu como um revolucionário, e foi crucificado como um rebelde, e morreu como um herói.

Não era Jesus um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta que quebra, com sua força, todas as asas tortas.

Jesus não veio do além do horizonte azul para fazer da dor o símbolo da vida, mas para fazer da vida o símbolo da verdade e da liberdade.

Jesus não receou seus perseguidores, e não temeu seus inimigos, e não sofreu nas mãos de seus executores, mas era livre à face de todos, audacioso para com a injustiça e a tirania: quando via tumores pútridos, puncionáva-os; quando ouvia o mal falar, impunha-lhe silêncio; quando encontrava a hipocrisia, esmagava-a.

Jesus não desceu ao mundo da luz para destruir as nossas casas e, com suas pedras construir conventos e eremitérios.
Não veio para tirar os homens fortes de suas ocupações e fazer deles monges e padres.

Mas veio para insuflar na atmosfera deste mundo uma alma nova e forte que destrói, até as fundações, os tronos elevados sobre os crânios e desmantela os palácios erguidos sobre os túmulos, e derruba os ídolos impostos aos  espíritos fracos e humildes.

Jesus não veio ensinar os homens a elevar igrejas suntuosas ao lado de casebres miseráveis e de habitações frias e escuras, mas veio para fazer do coração do homem um templo, e de sua alma um altar, e de sua mente um sacerdote.

Eis o que Jesus o Nazareno fez, e eis os princípios que pregou e pelos quais se deixou crucificar por sua própria vontade.
E se os homens fossem mais penetrantes, celebrariam a data de hoje com alegria, e risos e canções de vitória e de triunfo.

E tu, gigante crucificado, que olhas do alto do Gólgota as caravanas dos séculos; que ouves o barulho dos povos, que compreendes os sonhos da eternidade, tu és, sobre tua cruz manchada de sangue, mais majestoso e mais soberbo que mil reis com mil tronos e mil reinos.

E tu és, entre a agonia e a morte, mais poderoso e mais temível que mil generais com mil exércitos e mil troféis.

Tu és, na tua melancolia, mais alegre que a primavera com suas flores.

Tu és, nas tuas dores, mais sereno que os anjos em seu paraíso.

Tu és na mão dos carrascos, mais livre que a luz do sol.

A coroa de espinhos em tua cabeça mais formosa e mais augusta que a coroa de Buhram, e o prego na palma de tua mão é mais imponente que o cetro de Muchtary.

E as gotas de sangue que correm em teus pés são mais brilhantes  que as jóias de Astarté.

Perdoa, pois, a esses fracos que se lamentam sobre ti, em vez de se lamentarem sobre si mesmos.

Perdoa-lhes porque não sabem que venceste a morte pela morte, e deste vida aos que estão nos túmulos.

Gibran Khalil Gibran, (Livro Parábolas)