
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
O MENINO QUE DOMOU O VENTO
O menino que domou o vento
Com dois livros de física elementar, um monte de lixo e a energia eólica, jovem abastece lâmpadas e celulares em sua vila no interior da África
FORÇA AÉREA: William Kamkwamba mostra a instalação que carrega celulares e acende luzes em Malauí, na África.
Escondido entre Zâmbia,Tanzânia e Moçambique, o Malauí é um país ruralcom15 milhões de habitantes. A três horas de carro da capital Lilongwe, a vila de Wimbe vê um garoto de 14 anos juntando entulho e madeira perto de casa. Até aí, novidade nenhuma para os moradores. A aparente brincadeira fica séria quando, dois meses depois, o menino ergue uma torre de cinco metros de altura. Roda de bicicleta, peças de trator e canos de plástico se conectam no alto da estrutura e, de repente, o vento gira as pás. Ele conecta um fio, e uma lâmpada é acesa. O menino acaba de criar eletricidade.
O menino e a importância de suas descobertas cresceram. William Kamkwamba, agora com 22 anos, já foi convidado para talk shows, deu palestras no Fórum Econômico Mundial, tem site oficial, uma autobiografia - The Boy Who Harnessed the Wind (O Menino que Domou o Vento, ainda inédito no Brasil) - e um documentário a caminho. O pontapé de tamanho sucesso se deve a uma junção de miséria, dedicação, senso de oportunidade e uma oferta generosa de lixo.
Em termos de geração e consumo de energia elétrica, o Malauí é o 138º país do mundo
Uma seca terrível no ano 2000 deixou grande parte da população do Malauí em situação desesperadora. Com as colheitas reduzidas drasticamente, as pessoas começaram a passar fome. "Meus familiares e vizinhos foram forçados a cavar o chão pra achar raízes, cascas de banana ou qualquer outra coisa pra forrar o estômago", diz Kamkwamba. A miséria o impediu de continuar na escola, que exigia a taxa anual de US$ 80. Se seguisse a lógica que vitima muitos rapazes na mesma situação, o destino dele estava definido: "Se você não está na escola, vai virar um fazendeiro. E um fazendeiro não controla a própria vida; ele depende do sol e da chuva, do preço da semente e do fertilizante" , diz Kamkwamba.
Para escapar dessa sentença, começou a frequentar uma biblioteca comunitária a 2 km de sua casa. No meio de três estantes com livros doados pelo Reino Unido, EUA, Zâmbia e Zimbábue, Kamkwamba encontrou obras de ciências. Em particular, duas de física. A primeira explicava como funcionam motores e geradores. "Eu não entendia inglês muito bem, então associava palavras e imagens e aprendi física básica." O outro livro se chamava Usando Energia, tinha moinhos na capa e afirmava que eles podiam bombear água e gerar eletricidade. "Bombear um poço significava irrigar, e meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."
Você está fumando muita maconha. Tá ficando maluco." Era isso que Kamkwamba ouvia enquanto carregava sucata e canos para seu projeto. "Não consegui encontrar todas as peças para uma bomba d'água, então passei a produzir um moinho que gerasse eletricidade. " Seu primo Geoffrey e seu amigo Gilbert o ajudaram, e após dois meses as pás giravam. O gerador era um dínamo de bicicleta que produzia 12 volts, suficientes para acender uma lâmpada. As pessoas próximas a ele só acreditaram em sua conquista quando ele ligou um rádio, que na hora tocou reggae nacional. "Fiquei muito feliz. Finalmente as pessoas reconheceram que eu não estava louco."
"Conseguimos energia para quatro lâmpadas, e as pessoas começaram a vir carregar seus celulares", diz. No Malauí, a companhia telefônica se recusou a fornecer infraestrutura para as vilas, e as empresas de celulares chegaram com torres de transmissão e baratearam os aparelhos. Por isso, hoje há mais de um milhão de aparelhos celulares no país, uma média de oito para cada cem habitantes.
"Bombear um poço significava irrigar. meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."
A história chegou aos ouvidos do diretor da ONG que mantinha a biblioteca. Ele trouxe a imprensa, e o menino foi destaque no jornal local. E daí alcançou o diretor do programa TEDGlobal, uma organização que divulga ideias criativas e inovadoras que convidou Kamkwamba para uma conferência na Tanzânia. O jovem aumentou o primeiro moinho para 12 metros de altura e construiu outro que bombeia água para irrigação. "Agora posso ler à noite, e minha família pode irrigar a plantação", diz.
Uma seca terrível no ano 2000 deixou grande parte da população do Malauí em situação desesperadora. Com as colheitas reduzidas drasticamente, as pessoas começaram a passar fome. "Meus familiares e vizinhos foram forçados a cavar o chão pra achar raízes, cascas de banana ou qualquer outra coisa pra forrar o estômago", diz Kamkwamba. A miséria o impediu de continuar na escola, que exigia a taxa anual de US$ 80. Se seguisse a lógica que vitima muitos rapazes na mesma situação, o destino dele estava definido: "Se você não está na escola, vai virar um fazendeiro. E um fazendeiro não controla a própria vida; ele depende do sol e da chuva, do preço da semente e do fertilizante"
Para escapar dessa sentença, começou a frequentar uma biblioteca comunitária a 2 km de sua casa. No meio de três estantes com livros doados pelo Reino Unido, EUA, Zâmbia e Zimbábue, Kamkwamba encontrou obras de ciências. Em particular, duas de física. A primeira explicava como funcionam motores e geradores. "Eu não entendia inglês muito bem, então associava palavras e imagens e aprendi física básica." O outro livro se chamava Usando Energia, tinha moinhos na capa e afirmava que eles podiam bombear água e gerar eletricidade. "Bombear um poço significava irrigar, e meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."
Você está fumando muita maconha. Tá ficando maluco." Era isso que Kamkwamba ouvia enquanto carregava sucata e canos para seu projeto. "Não consegui encontrar todas as peças para uma bomba d'água, então passei a produzir um moinho que gerasse eletricidade.
"Conseguimos energia para quatro lâmpadas, e as pessoas começaram a vir carregar seus celulares", diz. No Malauí, a companhia telefônica se recusou a fornecer infraestrutura para as vilas, e as empresas de celulares chegaram com torres de transmissão e baratearam os aparelhos. Por isso, hoje há mais de um milhão de aparelhos celulares no país, uma média de oito para cada cem habitantes.
"Bombear um poço significava irrigar. meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."
A história chegou aos ouvidos do diretor da ONG que mantinha a biblioteca. Ele trouxe a imprensa, e o menino foi destaque no jornal local. E daí alcançou o diretor do programa TEDGlobal, uma organização que divulga ideias criativas e inovadoras que convidou Kamkwamba para uma conferência na Tanzânia. O jovem aumentou o primeiro moinho para 12 metros de altura e construiu outro que bombeia água para irrigação. "Agora posso ler à noite, e minha família pode irrigar a plantação", diz.
Depois de cinco anos, com ajuda daqueles que descobriram sua história, Kamkwamba voltou à escola. Passou por duas instituições no Malauí, estudou durante as férias no Reino Unido e agora cursa o segundo ano da African Leadership Academy, instituição em Johannesburgo que reúne estudantes de 42 países com o intuito de formar a próxima leva de líderes da África.
Apesar de não ter mudado em nada a sua humildade, o sucesso e as oportunidades de estudo tornaram mais ambiciosos os planos de Kamkuamba: "Quero voltar ao Malauí e botar energia barata e renovável nas vilas. E implementar bombas d'água em todas as cidades. Em vez de esperar o governo trazer a eletricidade, vamos construir moinhos de vento e fazê-la nós mesmos".
Escrito por William Kamkwamba em conjunto com o jornalista Bryan Mealer, The Boy Who Harnessed the Wind foi lançado em 29 de setembro nos EUA e ficou entre os dez mais da livraria virtual Amazon
Confira a entrevista com William Kamkwamba: |
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
THE RIVER SINGS- ENYA- VIDEO - HD
Nossas palavras vão além da lua.
Nossas palavras vão para as sombras.
O rio canta da imensidão.
Nós escrevemos nossa viagem através da noite.
Nós escrevemos em nossa solidão.
Queremos saber a forma de eternidade.
Quem sabe do jeito que está?
Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
Montanhas, solidão e da lua
até o final da viagem?
O rio tem a estrada perdida do céu;
a forma da eternidade?
Quem sabe do jeito que está?
Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
Onde está o princípio?
Onde está o fim?
Por que nós caímos em dia?
Por que nós estamos chamando para a imensidão?
Quem sabe do jeito que está? Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
Nossas palavras vão para as sombras.
O rio canta da imensidão.
Nós escrevemos nossa viagem através da noite.
Nós escrevemos em nossa solidão.
Queremos saber a forma de eternidade.
Quem sabe do jeito que está?
Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
Montanhas, solidão e da lua
até o final da viagem?
O rio tem a estrada perdida do céu;
a forma da eternidade?
Quem sabe do jeito que está?
Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
Onde está o princípio?
Onde está o fim?
Por que nós caímos em dia?
Por que nós estamos chamando para a imensidão?
Quem sabe do jeito que está? Quem sabe o tempo não vai nos dizer?
CARTA TESTAMENTO: JORGE LUIS BORGES
Doze dias antes de desencarnar, o escritor Argentino Jorge LuiS Borges ( 1899-1986) escreveu este texto-testamento que podemos tornar como uma impressionante lição de existir de um homem brilhante.
Se eu pudesse viver minha vida novamente.
A próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito; me relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido e de saída
Levaria a sério muito poucas coisas.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, faria mais viagens,
Contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas,
nadaria em mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca estive, comeria mais
doces e menos verduras, teria mais problemas renais e
menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e
prolificamente cada minuto de sua vida
e é claro, em meio disso tive certos momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar atrás, trataria de ter somente
bons momentos.
Pois, se não sabes, é disso que a vida é feita e não
percas, por favor, nunca o AQUI e o AGORA.
Eu era um desses que não iam a nenhuma parte sem
um termômetro, uma bolsa de água quente,
Um guarda-chuva e um paraquedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria por andar
descalço desde o início da primavera a seguiria assim
até terminar o outono.
Daria mais voltas pelas pequenas ruas, contemplaria
mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se eu
tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas percebas tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DO TERREMOTO DO HAITI
COMO DOAR
Os interessados em ajudar as vítimas do terremoto no Haiti podem fazer um depósito nas contas da ONG Viva Rio, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, da Embaixada da República do Haiti e da CNBB. As doações para a Organização das Nações Unidas (ONU) devem ser feitas para a ONG Viva Rio.
ONG VIVA RIO:
Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta 5113-6
Agência 1769-8
Conta 5113-6
CRUZ VERMELHA
Banco HSBC
Agência 1276
Conta 14526 - 84
Aos interessados em fazer depósito online, o CNPJ do Comitê Internacional da Cruz Vermelha é 04.359688/0001-51.
Banco HSBC
Agência 1276
Conta 14526 - 84
Aos interessados em fazer depósito online, o CNPJ do Comitê Internacional da Cruz Vermelha é 04.359688/0001-51.
EMBAIXADA DA REPÚBLICA DO HAITI
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta 91000-7
CNPJ 04170237/0001-71
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta 91000-7
CNPJ 04170237/0001-71
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB)
Os depósitos podem ser feitos nas contas da campanha SOS Haiti:
Os depósitos podem ser feitos nas contas da campanha SOS Haiti:
Banco Bradesco
Agência 0606
Conta Corrente 70.000-2
Banco Caixa Econômica Federal
Operação (OP): 003
Agência 1041
Conta Corrente 1132-1
Operação (OP): 003
Agência 1041
Conta Corrente 1132-1
Banco do Brasil
Agência 3475-4
Conta Corrente: 23.969-0
Agência 3475-4
Conta Corrente: 23.969-0
FONTE: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4202729-EI14687,00-Veja+onde+ter+informacoes+e+como+ajudar+as+vitimas+no+Haiti.html
PENSE NO HAITI. REZE PELO HAITI:SEJA SOLIDÁRIO COM O HAITI.
Engana-se quem acredite que sua pátria seja o país onde nasceu apenas. Nossa Pátria é o Planeta Terra é o Cosmos. Quando vemos a devastação que aconteceu na vida de nossos irmãos no Haiti, é hora de pararmos para a reflexão, como a vida é tênue, como em um segundo podemos não estar mais aqui, ou estar não desejando estar, muitos desses nossos irmãos estão vivos, mas com fome, sede , medo, dor ou até mesmo soterrados sob a terra, não estar mais aqui não é tão sério afinal, sabemos que um dia todos partiremos deste planeta que nos recebe com carinho amor, belezas naturais e tudo que realmente necessitamos.
Talvez, seja hora de refletirmos no que, realmente é importante e necessário, essa nossa compulsão de ter, comprar, possuir, sem se preocupar com a Natureza, com a vida.
Nós somos abençoados com abundância de água, e na maioria das vezes a desperdiçamos, de maneira “natural” ao escovar os dentes, por exemplo. E lá estão nossos irmãos no Haiti, desesperados por um “gole”, e com certeza que é aquele que desperdiçamos todas manhãs numa tarefa simples e “normal” que é escovar os dentes, ou ao nos ensaboar com a torneira aberta na hora do banho. “Um funcionário da Reuters disse: “A ajuda, no entanto, ainda não chegou aos haitianos necessitados que vagam pelas ruas dilapidadas de Porto Príncipe, buscando desesperadamente água, comida e assistência médica. "Dinheiro não vale nada agora, água é a moeda", Sabemos que a “Água é fonte de vida”, sem água será impossível a vida na Terra.
Ouço muito as pessoas dizerem que a Natureza está se vingando de nós, não acredito, ela sempre foi amorosa e generosa conosco nesses milhões de anos, acredito que Ela também chegou ao seu limite, chegou a exaustão, portanto, já não consegue mais “segurar” nossa imprudência, nossa ganância, nossa infidelidade para com ela.
Cidadãos deste Planeta a hora é de reflexão, não de lamentações ou de: “não tenho coragem” de ver tanto sofrimento, então fazer de conta que nada aconteceu e continuar a manter nossa vidinha de sempre. Afinal, não aconteceu aqui, foi lá longe. Ou ufa! Ainda bem que não foi aqui.
A Vida na Terra pede socorro.
Pense no Haiti. Reze pelo Haiti”
Caetano Veloso
domingo, 3 de janeiro de 2010
NADA TE TURBE
Do Blog da amiga Sandra
Nada te turbe
Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência
Tudo alcança.
Quem tem a Deus,
Nada lhe falta.
Só Deus basta.
Tereza de Àvila (1515-1582)
Fonte:
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
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